sexta-feira, 4 de setembro de 2009

MAIS UMA DOSE




A cachaça Século XVIII prata (branquinha), tem um cheiro remetendo a cana, o final vem uma certa acidez. Já a impressão gustativa mantém muito bem as características de uma pinga nova, robusta.
O rótulo é agradável e funcional, mas não passa a informação da graduação alcoólica e destaca o período de fabricação da pinga: “Bicentenário, fabricada pelo mesmo processo há seis gerações”. O contra-rótulo é bem informativo, destacando a história bicentenária da pinga.
A garrafa é esverdeada , 750 ml, lembrando as garrafas de vinho. O lote é 0 2003, produzida e engarrafada por Rubens Resende Chaves, Engenho Boa Vista, Coronel Xavier Chaves, MG.
A pinga é muito licorosa, escorre na borda do copo. A cachaça envelhecida tem um fato curioso, ela é armazenada debaixo da terra em tanques de cimento revestidos de parafina.
Não tenho o preço dessa cachaça, foi um presente do irmão Eddie A. Cavichioli.
Fotos: Cavic

domingo, 30 de agosto de 2009

alambique Dom Henrique

A estrutura do alambique surpreende, nesse local é produzida a cachaça Magia da Serra, a branca e a ouro. O alambique esta localizado em Morretes (PR), a produção anual chega a 100.000 litros. Conversando com um pequeno produtor de cachaça da região, ele relatou que as vezes acontece de vender uma certa quantidade de cana para o alambique Dom Henrique, pois a produção de cana deles não é suficiente para atender a demanda. O alambique possui grandes dornas de armazenamento, a cachaça envelhecida passa por diversas madeiras (carvalho, jequitibá, castanheira...). Saboreando as cachaças a que manteve um sabor mais equilibrado foi a branca.
Morretes

Alambique, cachaça Magia da Serra.


Ao fundo a serra do mar.



Fotos: Cavic









Alambique Dom Henrique, Morretes (PR)
Fotos: Cavic