quinta-feira, 18 de novembro de 2010

domingo, 14 de novembro de 2010

carbamato de etila

Um composto que esta presente na cachaça, forma durante o processo de fermentação, podendo provocar câncer, com o aumento da exportação da cachaça esta tendo uma preocupação sobre a regulamentação deste contaminante, governo e produtores estão procurando reduzir o carbamato de etila, favorecendo a presença da cachaça em países que exigem na sua legislação uma concentração menor deste composto na bebida destilada.


A preocupação com o carbamato de etila
em bebidas destiladas surgiu no Canadá em
meados dos anos 1980, e hoje boa parte
dos países com legislação sobre o assunto
adotam o nível proposto pelos canadenses,
de até 0,15 miligrama por litro (mg/l).
Em 2009 o Brasil exportou 10,8 milhões de litros de
aguardente, mas isso é menos de 1% do
que produz anualmente, de acordo com
o Instituto Brasileiro da Cachaça, representante
das empresas do setor.
Os grandes produtores são geralmente
aqueles que produzem aguardente em
colunas de destilação – torres em que o
álcool e outras substâncias voláteis (que
dão aroma à bebida) são separadas do
caldo de fermentação da cana-de-açúcar.
É justamente nesse tipo de pinga que a
concentração de carbamato de etila tende
a ser maior, segundo Douglas Wagner Franco, do Instituto
de Química de São carlos, da USP. “A contaminação
geralmente é menor na aguardente artesanal, que é feita em alambique”, diz.
Há seis anos, apenas 20% das
marcas de cachaça passavam no teste do
carbamato de etila, segundo o especialista
de São Carlos. “Hoje, cerca de 20%
são reprovadas”, compara. O problema é
que justamente entre essas estão as que
os brasileiros mais consomem (CHRISTANTE, 2010).
CHRISTANTE, Luciana. Disponível em: http://www.unesp.br/aci/revista/ed12/pdf/UC_12_Quem.pdf




Ilustração: Cavic