quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

MAIS UMA DOSE


A cachaça é produzida em todo território brasileiro, é grande o número de alambiques clandestinos. “No Espírito Santo existem aproximadamente 400 alambiques de cachaça, e aproximadamente 120 estão inscritos no Ministério da Agricultura (NOVO, 2011, p. 156).

Quando visitamos um alambique não legalizado e compramos alguns litros da “bendita” com a intenção de presentear aqueles que também admiram essa bebida, podemos nos deparar com cachaças que contenham elementos indesejáveis. “Entre estes elementos estão: a porcentagem alta de cobre, a graduação alcoólica fora dos padrões, componentes secundários além dos limites (acidez volátil, álcool superior, furfural, aldeídos, ésteres em acetato de etila), metanol, ácido cianídrico” (CÂMARA, 2004, p.65).

A Caipira, é uma cachaça produzida em Minas Gerais, trata-se de uma bebida não legalizada. A pinga é nova, mantém no seu aroma primário o cheiro da cana, mas apresenta certa irritação na narina, leve toque acético. O sabor é levemente adocicado, acidez presente, o final se tem a sensação de queimar na boca.

Essa cachaça foi um presente da amiga Lene.



CÂMARA, Marcelo. Cachaça: prazer brasileiro. Rio de Janeiro: Mauad, 2004.

NOVO, Manoel Agostinho Lima. Viagem ao mundo da cachaça. São Paulo: NewBook, 2011.





Foto: Cavic

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Papai Noel x Lobisomem










Ilustração: Cavic

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

curso - degustação de Cachaça


Estará acontecendo no início de 2012 no Mercado Municipal de Curitiba (PR) o curso de degustação de Cachaça ministrado pelo pesquisador e degustador de cachaça Manoel Agostinho Lima Novo.

Quem esta promovendo o curso é a loja especializada em cachaça Vô Milano. Consta que o curso será dividido em oito módulos, sendo seis em sala de aula e os últimos dois em visitas externa.

















Foto: Cavic

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Traz a cachaça, Mané
Eu quero vê, quero vê páia voar


São João Na Roça

Luiz Gonzaga


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Vila Maria
























Fotos: Cavic

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Recreio com História...

A animação Recreio com História – Alberto foi produzida pela equipe da TV Paulo Freire e Multimeios do qual faço parte.

Confiram:


























Ilustrações: Cavic

domingo, 20 de novembro de 2011

MAIS UMA DOSE


A cachaça Engenho da Serra é fabricada e engarrafada pela Família Gnatta, Morretes, Paraná.

Mantém um rótulo simples, agradável, tem a imagem de um barracão onde localiza o Engenho da Serra, a garrafa é de 700 ml. A pinga não é registrada falta algumas informações no rótulo, no auge do engenho nos anos de 1980 a bebida era registrada tendo uma grande produção. Conversando com o agrônomo e professor da UFPR, Agenor Maccari Jr, existe um projeto que esta sendo desenvolvido de criação de uma cooperativa em Morretes para legalizar os pequenos produtores de cachaça.


O visual da bebida tem um leve amarelado apesar de ser uma pinga nova, sua aparência é oleosa, escorre no copo.

O aroma vai de encontro a cana, frutas maduras lembrando a jabuticaba.

O sabor é leve, adocicado remetendo a erva-doce, mantem uma acidez no final.

Essa cachaça foi um presente da Suily Terezinha Gnatta, proprietária do restaurante Engenho da Serra e produtora da cachaça que mantém sua história desde 1910.






Fotos: Cavic

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

E foi com Bento homem trabalhador
Mas veio um tempo negro em sua vida
Ele garrou na pinga e nunca mais largou



Sina de Violeiro

Renato Teixeira


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Retratos do transporte público‏


Série: Retratos do transporte público 13

Caneta esferográfica
Cavic


Na volta do trabalho percorro 20 quilômetros, na maioria das vezes utilizo o transporte público. Durante esse trajeto procuro observar algumas pessoas e ao chegar em casa elaboro os retratos que deu origem a série Retratos do Transporte Público.

domingo, 6 de novembro de 2011

Lançamento de livro com degustação de Cachaça


Aconteceu em Curitiba (PR) no mês de outubro o lançamento do livro Viagem ao Mundo da Cachaça do pesquisador e degustador de cachaça Manoel Agostinho Lima Novo.

O evento aconteceu na loja Kaxassa Delikatessen onde além da presença do autor foi degustado a cachaça Porto Morretes. A degustação aconteceu em um ambiente muito agradável sendo servido aos convidados caldo de feijão e outros quitutes, Manoel Agostinho relatou que a obra Viagem ao Mundo da Cachaça seria o 12° livro lançado no Brasil sobre cachaça.





Manoel Agostinho
Foto: Sandro Fernandes

Cachaça Porto Morretes



Em relação a cachaça Porto Morrestes consta no livro Viagem ao Mundo da Cachaça a seguinte nota:

A empresa Porto Morretes, no Paraná, que é uma sociedade anônima, produz 100 mil garrafas/ano de cachaça e, entre os sócios, está o jogador de futebol Mozart, que foi campeão pelo clube Coritiba, em 99.

No Paraná existem mil produtores de cachaça, sendo que 90 % estão na informalidade.

As marcas mais famosas do Estado são as cachaças: Alavanca, Companheira, Jamel, Porto Morretes, Quaty, Sagra, Sudoeste e Terra Vermelha.





Fotos: Cavic

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

MAIS UMA DOSE


A cachaça mineira CANDEEIRO apresenta no seu rótulo a ilustração de um carro de boi, não tem informações sobre a bebida apenas composição e o registro do produto no Ministério da Agricultura.

É uma pinga nova, tem boa aparência, escorre bem na lateral do copo.

O seu aroma vai de encontro a cana, a presença de álcool se destaca. O sabor é leve, o final um pouco ácido, retrogosto presente.

No rótulo tem a seguinte frase: “ Por terras mineiras guiando a boiada vai o Candeeiro, uma tradição”.





Foto: Cavic

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Cachaça da boa

Vem me beijar

Na madrugada vai se entregar



QUERO VOCÊ

Blues Etílicos

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Animação - making off

O vídeo postado é referente ao making off da animação “Largando os Bets”, que foi produzida pela equipe do Multimeios do qual faço parte.
Confiram.


sábado, 8 de outubro de 2011

Mas, amor e cachaça
Enche toda uma praça
Basta ser brasileiro.


Pra 82

Rolando Boldrin



quinta-feira, 6 de outubro de 2011

CEVANDO...

Estarei usando o termo “cevando” quando for relatar algum conteúdo que envolva a bebida fermentada mais consumida no planeta, a Cerveja.





A cerveja Soqueira Relax Dubbel foi elaborada em maio de 2009, produzi essa cerveja seguindo uma receita elaborada pelos amigos da cervejaria Bodebrown, busquei diferenciar temperando com uma pequena quantidade de coentro em grão.

Para personalizar a cerveja, escolhi um nome, “Soqueira”, elaborei um rótulo que esta em constante transformação.

O nome “Soqueira” vem do avô materno. Quando acontece um casamento na família tem que ter uma segunda festa com as pessoas mais próximas dos noivos, essa festa é chamada de soqueira, sempre com muita comida e cerveja. O termo soqueira também é usado para chamar a sobra da colheita do arroz ou mesmo do trigo, é quando se corta o pé e sobra apenas a base da planta que recebe esse nome, soqueira. Como é um nome forte, marcante e faz parte do folclore familiar resolvi adotar para batizar a cerveja. Já o nome Relax foi devido alguns problemas que surgiram durante o processo de fermentação no qual achei que algo poderia dar errado, foi quando o amigo Samuel Cavalcanti comentou que deveria ficar “relax” que não iria ter problema de contaminação, com isso sugeriu o nome Relax.

A imagem central do rótulo retrata a mão de um homem rural se preparando para cortar a planta. No lado inferior direito tem a representação do hexaedro, símbolo usado pelos alquimistas na idade média relacionado a produção de cerveja, sendo que nessa época não se tinha conhecimento das leveduras que ocasionavam a fermentação acreditando que seria algo relacionado as forças da natureza.



Equipamentos para produção de cerveja


Recirculação do mosto


Maturação


Soqueira Relax Dubbel


O estilo de cerveja belgian Dubbelsão cervejas com forte presença de malte, sabor torrado de nozes e chocolate, pouco lúpulo e, portanto, quase nenhum amargor. Sua cor varia do cobre ao marrom. O aroma lembra banana e frutas não-cítricas. Gera uma espuma cremosa e persistente" (MORADO, Ronaldo. Larousse da Cerveja. São Paulo: Larousse do Brasil, 2009).




Fotos: Cavic

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

domingo, 25 de setembro de 2011

Domingo






Ilustração: Cavic

terça-feira, 20 de setembro de 2011

VIAGEM AO MUNDO DA CACHAÇA



Para melhor degustar uma bebida é preciso conhecer sobre ela, seja a sua história, suas características envolvendo aroma e sabor ou até mesmo o seu processo de produção. Podemos obter isso através dos livros. Foi lançado o livro Viagem ao Mundo da Cachaça, escrito pelo pesquisador e degustador de cachaça Manoel Agostinho Lima Novo, a obra tem 262 paginas produzido pela Editora NewBooks de São Paulo.

"O livro ostenta um grande diferencial entre todas as demais obras do gênero. Os outros autores sempre optaram por escrever os capítulos dentro de uma ordem conforme o processo de fabricação da cachaça – Plantação da Cana, Moagem da Cana, Fermentação, etc. – já o livro Viagem ao Mundo da Cachaça tem como primeiro capítulo a Degustação depois vem a Analise Sensorial e assim por diante. Entendeu o autor que o primeiro contato que o apreciador da cachaça tem é com a taça e não com a planta cana de açúcar. Assim a cada capítulo, ou seja, a cada estação ele vai despertando curiosidade para a “estação” seguinte".


O livro pode ser encontrado em várias livrarias ou pela internet em sites de venda online.


sábado, 17 de setembro de 2011

Tomando uma...

Viajando por Morretes (PR) encontra-se na área rural do Marumbi o restaurante Engenho da Serra, um lugar muito amistoso com uma boa comida caipira, destaque para a massa fresca (nhoque) de mandioca com frango caipira.

Nesse ambiente ideal para tomar uma cachacinha foi saboreado a pinga que é produzida pelos proprietários do restaurante, no Engenho da Serra.

Localização: “prolongamento da R. Marcos Maluceli s/ n°"







Cachaça comemorativa aos 100 anos do engenho









Fotos: Cavic