segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

MAIS UMA DOSE





A Rainha de Macaúbas, lote 08/2006 produzida e engarrafada por Antônio Gonçalves da Silva, Fazenda Macaúbas, distrito Santo Antônio da Vargem Alegre, Bonfim, MG. O rótulo é simples com boas informações, garrafa de 900 ml com tampa plástica e graduação alcoólica de 42%.
A cachaça é branca, nova, tem boa aparência, límpida. O aroma é agressivo, um pouco acético, arde a narina. O sabor tem notas acéticas, gosto ruim.


Essa cachaça foi um presente da ilustre amiga Edimara Fagundes.  




Foto: Cavic

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Ilustra...





Ilustração: Cavic

domingo, 16 de dezembro de 2012

Corinthians e Cachaça




Para a comemoração do centenário de um dos times mais populares do Brasil, o Corinthians, foi lançada em outubro de 2009 a cachaça “Corintiana”.
Relacionar uma bebida de alta qualidade com uma marca, no caso de um time de futebol é uma atitude pioneira e positiva para os dois lados.
A cachaça apresenta-se em três tipos: série prata (apenas descansada), série ouro (um ano envelhecida) e série premium (cinco anos de envelhecimento). A graduação alcoólica é de 40%.
Quem fez parte da consultoria do projeto foi o degustador e pesquisador de cachaça
Jairo Martins da Silva, autor do livro Cachaça - O Mais Brasileiro dos Prazeres .



Ai, CORINTHIANS,
Cachaça do torcedor,
Colorido em preto e branco,
Sem preconceito de cor.
MEUS 20 ANOS (AI, CORINTHIANS) 
Paulinho Nogueira





quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Degustação de Cachaças


No vídeo aqui postado o degustador e pesquisador de cachaça Marcelo Câmara degusta algumas cachaças dividindo em duas sessões, cachaças novas e cachaça envelhecidas.
Apresenta um ótimo conteúdo, mostra de forma didática o andamento da degustação valorizando a cana de açúcar como característica principal dessa bebida tão nobre.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012



O Cão
Tira: Cavic

domingo, 2 de dezembro de 2012

Tomando uma...



O boteco Solar das Batidas vai além das “batidas”, um lugar pequeno, mas muito aconchegante tendo como proprietário Lauro Ferreira da Silva, pessoa da melhor qualidade.
O Seu Lauro tem uma longa experiência, foi gerente do tradicional bar Triângulo de Curitiba entre 1955 a 1963, depois abriu o seu próprio bar e mercearia Baltimore na Rua Chile, após sete anos mudou o nome para Solar das Batidas. E foi no ano de 1991 que mudou de bairro mantendo o atual endereço.
O Solar é um bom lugar para saborear uma cachaça, mas o seu ponto forte são as batidas. A mais vendida é a batida pica-pau que contém mel, cachaça e limão, hoje produz mais de trinta batidas diferentes.
Uma outra bebida que também se destaca no Solar é o amargo Mayerle,  preparada com essências vegetais maceradas em álcool neutro produzido em Joinville (SC), o Seu Lauro trabalha com esse bitter desde a década de 1950, dificilmente encontrado em outros bares e comércios de bebidas.











Seu Lauro e Luiz Chuck Norris

bitter Mayerle



Bar Triângulo 1939

Livro Chama o Garçom e revista View, reportagens sobre o bar

Copos personalizados para os clientes chamados de "Sócio Ouro"











SOLAR das BATIDAS
R. Aviador Vicente Wolski, 798
Bairro: Bacacheri
Curitiba PR



Fotos: Cavic

quarta-feira, 21 de novembro de 2012



Joana Francesa
Chico Buarque


domingo, 18 de novembro de 2012

Cachaça com Doce de Abóbora

A amiga Aline Higa postou o seguinte texto no seu blog  Dodô Cozinha Artesanal:


Doce de Abóbora com Baunilha e  Cachaça



O meu pensamento, pouco tempo depois do fogo aceso, era "não sei o que está mais gostoso, o cheiro da abóbora, o da baunilha ou o da cachaça". É uma cachaça boa que está na panela, uma cachaça bem branquinha, jovem, segundo o amigo que a recomendou.
Então o doce foi ficando mais com cara de doce, os perfumes começaram a se misturar, e o ar da cozinha começou a ficar embriagante. Eu não tinha me dado conta quando escolhi, mas ali estão elementos femininos bastante fortes: o doce de abóbora, preparo tão aconchegante da história da nossa culinária, uma generosa de dona Benta, acrescentando mais um cravinho para que fique mais gostoso; está também a baunilha, em fava, de uma meninice tão delicada, sonhadora; e está a cachaça, jovem, louca, inconsequente.
Há pouco a agressividade do alcool já tinha se evaporado, os elementos e símbolos todos se juntarm, o doce amadureceu.
Falta apurar um pouco, mas está lindo!
Presentes - e passados e futuros - do fazer culinário.




Foto: Aline Higa

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

MAIS UMA DOSE




A Senhora do Engenho, lote 04 de maio de 2012, apresenta-se em garrafa tipo exportação, 700ml com graduação alcoólica de 42%. Produzida e engarrafada por Flor do Engenho Industria e Comércio de Cachaça Ltda, Sítio São Gonçalo, Saboeiro, distrito de São Gonçalo do Bação, Itabirito (MG), a bebida mantém um rótulo simples, agradável e com boas informações, um folheto acompanha a garrafa relatando o processo da moagem , canaviais, fermentação, destilação, envelhecimento e engarrafamento.
A cachaça é levemente amarelada, mantém as “lágrimas” na borda do copo. O aroma remetendo a cana, baunilha, demonstrando um pouco de “queimação” na narina. A bebida é armazenada em tóneis de carvalho e castanheira, no sabor é possível sentir a madeira principalmente no retrogosto onde remete a baunilha, apresenta uma certa acidez. 

Essa cachaça foi um presente da amiga Edimara Fagundes.




Foto: Cavic


 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Ilustra...









Ilustração: Cavic

segunda-feira, 29 de outubro de 2012


Sou eu que faço a fumaça
e boto a cachaça, pro véio beber
Eu sou cambono de lá
É lá que eu sou alabê
Me embaracei na trancinha da filha
de Pai Manacê


A Filha do Macumbeiro
Toque De Prima

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Ilustra...

 

As ilustrações fazem parte da animação Senhora da série Livro-Trailer, produzida pela Coordenação Multimeios do qual faço parte. 
























Ilustrações: Cavic











quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Selo de Origem


Como o próprio nome diz é uma certificação que valoriza um produto de uma determinada região.
A cidade de Paraty conquistou o Selo de Origem referente a produção de cachaça.

A produção começou por causa de uma característica da região de Paraty. O município tem uma média de chuva de 2,5 mil milímetros por ano. Com isso, a cana que nasce no lugar não produz um bom açúcar, mas a cachaça tem excelente qualidade. No século 19, havia mais de 100 engenhos na região. Com a abolição dos escravos e sem mão-de-obra, a atividade entrou em decadência. Hoje, existem no lugar apenas sete produtores, que se uniram para aproveitar a vantagem de manter a tradição.
É fácil identificar o selo de indicação de procedência, que fica no gargalo da garrafa e serve para proteger a produção da cachaça dos tipos tradicional branca, ouro, prata e, no caso de Paraty, da aguardente azulada, bebida típica da região que leva na composição folhas de tangerina.
Para conquistar o selo os produtores tiveram que estabelecer um padrão. O desafio foi unir a tradição com a tecnologia, sem perder o aspecto artesanal da cachaça, uma das características que garantiram a certificação. A cachaça branca fica nos tonéis de aço inox, que conserva o sabor original da cana. A prata fica em tonéis de madeira brasileira, como amendoim ou jequitibá. Já para a cachaça ouro são reservados tonéis de carvalho francês ou bálsamo, que dá mais cor e aroma para a bebida.
Fonte:  http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2012/10/certificacao-ajuda-impulsionar-producao-de-cachaca-de-paraty-rj.html




quarta-feira, 10 de outubro de 2012

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

MAIS UMA DOSE




Fabricada, produzida e engarrafada por Lucimar Raimundo Pinto, Fazenda Retiro do Sol, estrada de Itabirito, Km 11, Distrito São Gonçalo do Bação, Itabirito (MG), a cachaça COBIÇADA apresenta-se em garrafa de 500 ml com graduação alcoólica de 40 %. 
O rótulo não é atrativo, em destaque uma imagem retratando um vilarejo, já o contra-rótulo apesar das informações falta o lote e data de engarrafamento.
A cachaça é nova, branca, límpida. O aroma remetendo a cana, terra molhada. O sabor é agradável, leve, uma pinga que tem certa neutralidade.

A Cobiçada foi um presente da minha esposa Francilene.




Foto: Cavic

quinta-feira, 4 de outubro de 2012




Essa ilustração foi enviada pelo amigo Rafael David, quem diria... o Batman tomando uma.



Ilustração: Elcerdo

domingo, 30 de setembro de 2012

 
Cheguemos na festa que o portão bateu

Festeiro alegre me arrecebeu

Lá pra dentro estavam uns amigos seus

Já veio uma pinga tudo ali bebeu

Meu peito velho já desenvolveu





Gato de três cores 
Carreirinho

sábado, 22 de setembro de 2012

Tomando uma...


Com mais de vinte anos o Bar do Dante é um ótimo lugar para beber uma cachaça saboreando o tradicional bolinho de carne. Durante 12 anos foi bar e mercearia onde hoje se localiza o Bar Jacobina, depois foi para o atual local onde esta há 9 anos.
Estive no Bar do Dante no sábado de manhã, fui recebido por um dos donos, o seu Levi, sócio e pai do Dante que contou algumas histórias e exaltou o salgado mais cobiçado do lugar, o bolinho de carne que chegou a ser vendido 1000 unidades em uma única festa do evento Bohemia. Saboreei o bolinho de carne acompanhado de uma cachacinha produzida no norte do Paraná curtida no guaco, como o seu Levi relatou: “a cachaça no guaco ajuda limpar o pulmão”. Seguindo o seu conselho tomei mais uma dose, a pinga estava bem temperada.
O ambiente é amistoso, com muitas fotos na parede retratando o Seu Levi, o Dante e também a cidade de Curitiba na década de 1940.


Seu Levi, corrida do dia do Soldado

Seu Levi


Posto São Luiz - 1940, Domingos Foggiatto, acervo Cid Destefani



Cachaças temperadas: guaco, amburana, banana e catuaba


Cozinheiras fazendo o pré-preparo da feijoada

Seu Levi e Dante

O camarada Erik




Bar do Dante
R. Conselheiro Carrão, 194
Juvevê, Curitiba - PR



Fotos: Cavic

segunda-feira, 17 de setembro de 2012